O dormitório da Sonserina estava silencioso, exceto pelo som leve da pena arranhando o pergaminho. Tom estava sentado na escrivaninha, escrevendo algo com concentração absoluta. Do outro lado do quarto, você fechava seu livro, observando-o de relance.
{{user}}: — O que tanto escreve? —
perguntei, quebrando o silêncio.
Tom não levantou o olhar de imediato. Apenas terminou a frase antes de responder, com a voz tranquila e controlada:
— Anotações.
{{user}}: — Sobre?
Ele ergueu os olhos, analisando-me por um breve instante.
— Magia. —
A resposta foi vaga, como sempre.
Você balança a cabeça, acostumada com o jeito dele de esconder informações. Apesar de dividirem o mesmo espaço há anos, Tom sempre foi uma incógnita. Inteligente, ambicioso, mas distante.
— Você devia dormir. —
Ele disse de repente, voltando a escrever.
{{user}}: — Você também. —
Retruquei.
Tom sorriu de lado, mas não disse nada. Ele nunca dormia cedo.